quarta-feira, 30 de junho de 2010

"Espaço de Consciência Corporal Célia Faustino"



Espaço de Consciência Corporal Célia Faustino
Espaço destinado a pessoas que reconhecem a importância da consciência corporal para o desenvolvimento do homem como um ser total e integrado, em busca de uma vida mais saudável, equilibrada e harmoniosa.
Aulas de : EUTONIA, CONSCIÊNCIA CORPORAL, REEDUCAÇÃO DO MOVIMENTO, ALONGAMENTO/ESTRUTURAÇÃO CORPORAL, PILATES SOLO/BOLA, DANÇA EXPRESSIVA, IMPROVISAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO MUSICAL.
Conheça a comunidade: Espaço de Consciência Corporal.
Endereço: Rua Oswaldo Cóchrane 71 sala34 – Santos/SP Fone: (13)32273790
celiafaustinoconscienciacorporal@ig.com.br

domingo, 20 de junho de 2010

7° Sarau Caiçara - Museu da Pesca




A identidade caiçara e a criação de uma arte contemporânea que resgate suas raízes são temas que vem despertando a atenção do público e o empenho de artistas da região. Reunidos no Sarau Caiçara (Mapa Literário do Estado de São Paulo), artistas, pesquisadores e público debatem suas idéias e interagem com música, dança, literatura e teatro.

A 7° edição do Sarau Caiçara acontecerá junto a Semana do Pescador, organizada pelo Instituto da Pesca, Museu da Pesca e Secretaria de Cultura de Santos. Contará com a participação de Gilberto Mendes (música), Flávio Viegas Amoreira (literatura), Percutindo Mundos (música), Célia Faustino (dança), Mestre Sombra (capoeira - Instituto CAE – Vozes da Senzala), Alessandro Atanes (literatura, música), Márcia Costa (literatura), Zéllus Machado e Trio Kaanoa (música), Biga Appes (fotografia), Rogério Baraquet - Sidarta (música), Trupe Olho da Rua (teatro), Adilson Félix (fotografia), Ana Maria Caneo (literatura e música), Christina Amorim (fotografia) e Tarso Ramos (música).


Segundo Márcio Barreto, organizador do Sarau, “Participar com o Sarau Caiçara nas comemorações da Semana do Pescador é uma pequena homenagem que fazemos aos pescadores e sua história”.

O 7° Sarau Caiçara acontecerá no dia 26/06, Sábado, as 15 hs, no Museu da Pesca (Av. Bartolomeu de Gusmão, 192 – Ponta da Praia – Santos /SP)

terça-feira, 1 de junho de 2010

transformação e ou repetição

Espetáculo de dança contemporânea inspirado no livro "Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres" de Clarice Lispector - Bienal SESC de Dança - 2009 - Santos /SP - Casa da Frontaria Azulejada - Célia Faustino


Bienal Sesc de Dança - Conexões


célia faustino - foto: biga appes


Santos tem sido palco de importantes acontecimentos culturais como o Festival Música Nova, Curta-Santos, Tarrafa Literária. Eventos que colocam nossa cidade em evidência no cenário mundial da arte. Temos tradição e vontade de continuar criando. A Bienal SESC de Dança é outro evento do qual podemos afirmar essa visibilidade. Hoje a arte se mostra contemporânea, buscando novos caminhos, novos olhares, gestos, misturando e recriando. A Bienal expressa muito bem esse preceito ao interagir com os espaços da cidade, levando ao público o que há de mais significativo na dança contemporânea, tangendo caminhos que nos remetem ao que somos e representamos no mundo. “Conexões” não poderia ser um tema mais oportuno, pois a arte sem a conectividade estaria fadada a mais profunda solidão. Promover o encontro de artistas de várias regiões do país e do exterior consolida a criação, fomenta a inspiração e promove valores importantíssimos e comumente esquecidos nesse tempo de hiper-conectividade virtual, o encontro e a amizade.



Santos acontece, pulsa, vibra e sementeia novas possibilidades para a arte, novas procuras, dúvidas. E não poderíamos estar melhores representados, pois o trabalho que no decorrer de longos anos vem se recriando na dança é digno de respeito. Uma tradição que remonta grupos como o Grupo Nascente, Oficina de Dança, Andara, Naturessência, Nuages, Zephyrum, Corpo Estável de Dança, entre outros. Assim vemos o respeito com o qual a Bienal trata nossos artistas, reconhecimento pelo longo caminho percorrido, muitas vezes árduo, mas sempre gratificante para aqueles que acreditam que ainda podemos mudar o mundo através da recriação pessoal. Célia Faustino e Rita Nascimento, ícones da dança em nossa região, apresentam seus trabalhos inspirados na gestualidade do novo, na procura incessante por outros caminhos, diferentes linguagens que convergem para suas pausas, mãos, rigores e liberdades.



“Repetição e / ou Transformação – farejando as pistas desse corpo-casa” de Célia Faustino, mostra a fragmentação do discurso existencial, a procura, a hesitação, a angústia da aprendizagem. Inspirado no universo anímico de Clarice Lispector, “É uma longa tessitura de gestos, ações, repetições, acelerações e desacelerações. Um sujeito em construção”, explica Célia. Marca também sua volta aos palcos, muito esperada e festejada por todos que acreditam na visceralidade e contundência da dança contemporânea. E o melhor, poderemos conferir seu trabalho no dia 04/11 (quarta-feira), as 18 hs, na Casa da Frontaria Azulejada e dia 08/11 (domingo), as 17:30 hs, na Pinacoteca Benedito Calixto. Caso chova, a apresentação na Pinacoteca será transferida para o SESC-Santos no mesmo dia e horário.

rita nascimento - foto: biga appes


Rita Nascimento, 25 anos dedicados à dança, integrante de grupos como o Corpo Estável de Dança e 12 anos desenvolvendo trabalho solo, apresentará “Faz de Conta que Ela Não Estava Chorando por Dentro…” – Espetáculo que circunda a literatura de Clarice Lispector e a arte de Frida Kahlo. “Esta é uma pesquisa onde a poética do movimento é construída por meio da articulação entre a dança e a literatura. A música é mais um elemento que estabelece relações com o corpo e a palavra.”, segundo Rita. Apresentações: 05/11 as 19:30 hs no Fosso do Teatro (SESC-Santos) e 07/11 as 17:30 na Pinacoteca Benedito Calixto.



Reconhecendo e valorizando nossa produção artística local, eventos como a Beinal SESC de Dança, comprovam a excelência da criatividade de nossos artistas e a felicidade do público.

exílios - cartas ao vento








Memória ??? Lembranças........ Qual a sensação que eu experimentava naquele preciso instante ao te encontrar? O eterno ?!? O efêmero ?!? O passageiro... Apenas o passageiro ! O instante preciso. A preciosidade do tempo. Lembranças... Cartas ao vento. A delicadeza da memória. As minhas memórias... Entretanto escrevo como quem não tem mais nada. Como quem partiu e nunca mais voltou. Cartas ao vento. Cais de minhas palavras mudas. Memórias futuras. Escrevo como quem crava os dentes em nuvens de tempestades. Gotas de minhas desmemoriadas saudades. Assim descrevo a imagem tênue da paisagem dos meus dias, minutos, instantes, dúvidas, dádivas, caminhos pelas infinitas horas de minha saudade.

"Exílios - Cartas ao Vento"
Pinacoteca Benedito Calixto - Santos /SP
Célia Faustino e Márcio Barreto
fotos: Chris Amorim